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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Relação Antidepressivos/Gravidez/Autismo!!!

Antidepressivos na Gravidez quase dobram o risco de Autismo

Antidepressivos na gestação
O uso de antidepressivos, especialmente os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, durante os dois trimestres finais da gravidez foi associado com um forte aumento do risco de autismo nas crianças por um novo estudo que está levantando controvérsias entre os especialistas.
Antidepressivos são largamente prescritos durante a gravidez para tratar a depressão, embora haja indícios de que antidepressivos na gravidez podem gerar má-formação nas crianças e até mesmo controvérsias de que os antidepressivos não funcionam.
O Transtorno do Espectro Autista é uma síndrome do desenvolvimento neurológico caracterizado pela dificuldade de comunicação e interação social e por padrões específicos de interesses e comportamentos.
Devido à série de estudos que têm mostrado riscos do uso de antidepressivos, os pesquisadores alegam que uma melhor compreensão dos efeitos a longo prazo no desenvolvimento neurológico das crianças é urgente, sobretudo quando os antidepressivos são usados durante a gestação.
Antidepressivos e autismo
A equipe analisou dados de 145.456 crianças, dentre as quais 1.054 (0,72%) tiveram pelo menos um diagnóstico de autismo, com uma relação de 4 para 1 entre meninos e meninas. A idade média do primeiro diagnóstico de autismo foi de 4,6 anos - as crianças foram monitoradas até a idade de 6,2 anos, em média.
Foram identificadas 4.724 crianças (3,2%) expostas aos antidepressivos ainda no útero - 4.200 (88,9%) expostas durante o primeiro trimestre e 2.532 (53,6%) durante o segundo e/ou terceiro trimestres da gestação.
O uso de antidepressivos durante o segundo e/ou terceiro trimestre da gravidez foi associado com um aumento de 87% no risco de autismo (32 crianças identificadas), não tendo sida observada associação entre o autismo e o uso de antidepressivos durante o primeiro trimestre da gravidez ou no ano anterior à gravidez.
Os resultados do trabalho da Dra Anick Bérard e seus colegas da Universidade de Montreal (Canadá) foram publicados no jornal médico JAMA Pediatrics.
Ressalvas
Outros pesquisadores, contudo, não estão tão convencidos dos resultados deste estudo. Roy Perlis, da Universidade de Harvard, por exemplo, disse em entrevista à revista Science que os autores desconsideraram o fato de que mulheres com depressão já apresentam um maior risco de terem filhos com autismo.
Assim, defende Perlis, não haveria como saber, a partir dos dados publicados pela equipe, se as crianças estavam em maior risco de autismo porque suas mães estavam tomando mais medicamentos ou porque elas tinham depressão mais grave.
Os pesquisadores reconhecem que o estudo não oferece uma palavra final sobre o assunto, destacando que a pesquisa não coletou informações sobre o estilo de vida das mães. Além disso, os dados usados forma retirados das prescrições médicas dadas às mães, que podem não refletir o uso real dos antidepressivos. (Fonte Farmaceutica Curiosa)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Excesso de Viagra, pode causar Amputação!!!

Após ereção de 48 horas causada por remédio, jovem deve passar por amputação do órgão sexual

   11:25 09/ago/2015 

A ideia até que parecia boa: um jovem de 23 anos, animado com a possibilidade de quebrar o próprio recorde de quantas vezes conseguiria ter relações sexuais com a namorada em uma praia, tomou alguns comprimidos de Viagra, e acabou com uma ereção que durou 48 horas.
O desfecho da história, no entanto, foi bem pior do que se imaginava. O órgão sexual do rapaz acabou “bloqueado”, com danos internos que atingiram até sua uretra, e agora ele talvez precise amputá-lo.
O homem, que não teve seu nome divulgado, é da Itália. O problema aconteceu na cidade de Salerno, na região sul do País.
Depois de perceber que havia algo de errado, o jovem foi socorrido ao hospital – quem o levou até a emergência foi sua mãe.
Stefano Pecoraro, cirurgião, operou o rapaz, e disse que ainda é cedo para saber se a equipe médica conseguiu ou não salvar o órgão do paciente.
Situações como esta, em que o órgão sexual ereto não retorna ao seu estado flácido, são chamadas de priapismo na medicina. É geralmente uma condição dolorosa, que dura em média quatro horas, e que pode levar à impotência sexual definitiva.
Ela pode ser causada por lesões, doenças, e também por medicamentos, como foi o caso do rapaz italiano.
Fonte: R7

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Viagra Feminino - Aprovado nos EUA!!!

France Presse
05/06/2015 12h10 - Atualizado em 05/06/2015 12h11

'Viagra feminino' recebe sinal verde de especialistas

Agência reguladora dos EUA já havia rejeitado o medicamento 2 vezes.
Recomendação acontece após meses de pressão do fabricante.


Da France Presse - Portal G1 Globo.com
Flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina (Foto: Allen G. Breed/AP)
Flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina (Foto:Allen G. Breed/AP) Um painel de especialistas recomendou aos reguladores americanos a aprovação do flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina, desde que medidas adicionais sejam tomadas para garantir a segurança da medicação.
A FDA (em inglês), agência que regula o setor de remédios e alimentos nos Estados Unidos, já havia rejeitado esse medicamento duas vezes, alegando que sua eficácia foi muito modesta em comparação ao placebo. Embora a agência não seja obrigada a seguir os conselhos do painel, costuma fazê-lo com frequência.
Agora, a comissão de especialistas votou, por 18 a 6, a favor da entrada do "viagra feminino", do laboratório americano Sprout Pharmaceuticals, no mercado.
Entre as preocupações dos que votaram contra, estão as interações negativas com o álcool, os riscos de desmaio, sonolência, pressão baixa, enjoos e a ausência de dados sobre os efeitos do uso do medicamento em longo prazo.
A maioria afirmou, porém, que a aprovação do flibanserin dará pela primeira vez uma alternativa às mulheres com baixo interesse sexual. Eles ressaltam que, além de se especificar as contraindicações na bula, é necessário orientar os médicos e continuar os estudos, mesmo após a comercialização.
A recomendação favorável ao flibanserin acontece após meses de pressão do fabricante desse tratamento, destinado a mulheres que não chegaram à menopausa, mas apresentam baixo desejo sexual.
O caso provocou polêmica, e grupos feministas lançaram abaixo-assinados pela aprovação do medicamento. Em um deles, o grupo Even The Score acusou a FDA de sexismo por ter rejeitado o flibanserin duas vezes, enquanto o Viagra já era vendido desde 1998 para tratar a disfunção sexual masculina.
A agência negou categoricamente essa acusação.
Em 2010, a FDA rejeitou uma primeira solicitação. Logo depois, o flibanserin foi vendido por seu desenvolvedor inicial, o laboratório alemão Boehringer Ingelheim, para o Sprout Pharmaceuticals.
Após levar em consideração várias deficiências apontadas pela FDA, o Sprout apresentou uma nova fórmula em 2013, novamente rejeitada. Na época, a agência americana alegou que a reduzida diferença de eficácia do flibanserin com o placebo não justificava os riscos implícitos no consumo do medicamento.
Nessa terceira tentativa, o Sprout Pharmaceuticals apresentou novos dados, incluindo um estudo que mostra que esse remédio não afeta a capacidade das mulheres para dirigir um automóvel, por exemplo.
Grande risco de decepçãoSegundo documentos disponíveis na página da FDA na Internet sobre um teste clínico, as mulheres que tomaram flibanserin relataram ter tido, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês, contra 3,7 no grupo que consumiu o placebo. Antes do início do estudo, essa média era de 2,7.
Segundo vários estudos médicos, pelo menos 40% das mulheres apresentariam diferentes graus de hipoatividade sexual.
As propriedades afrodisíacas da molécula de flibanserin foram descobertas acidentalmente ao ser testada como antidepressivo. O mesmo aconteceu com o Viagra (masculino), que estava destinado a ser um medicamento para combater a hipertensão.
A psicóloga Leonore Tiefer, da Universidade de Nova York e membro do Comitê de Consultas da FDA em 2010, explicou, naquele momento, que uma pílula desse tipo corria o risco de decepcionar um grande número de mulheres.
Para ela, a complexidade emocional da sexualidade feminina e os problemas derivados dessa condição não têm, com frequência, causas médicas.
Vários grandes laboratórios então interessados em desenvolver o "viagra feminino" abandonaram suas pesquisas, como o americano Pfizer, que desistiu dos testes clínicos em 2004.
Nesse ano, um comitê de consulta da FDA recomendou a rejeição de um adesivo de pele com testosterona para mulheres, da Procter and Gamble. Em 2011, um gel de testosterona para mulheres de BioSante também fracassou nos testes.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Tadalafil, para Impotência e Demência???

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Droga da família do Viagra pode ser usada para impedir a demência

Cientistas acreditam uma molécula parecida com o Viagra pode ser utilizado para interromper o aparecimento de demência.

Um ensaio foi criado para ver se a droga - geralmente utilizada para tratar problemas de ereção em homens - poderia ajudar a evitar uma forma comum da doença.

Chamada Tadalafil - que é da mesma família como Viagra - funciona através da dilatação dos vasos sanguíneos. Os cientistas acreditam que poderia tratar a demência vascular, aumentando o fluxo sanguíneo para o cérebro.

A demência vascular é a segunda forma mais comum de demência, e é responsável por cerca de 110 mil casos de demência só no Reino Unido. Ela é causada por danos aos pequenos vasos sanguíneos do cérebro, levando à redução do fluxo sanguíneo para o tecido cerebral.

Estes danos aos vasos sanguíneos do cérebro - conhecida como doença dos pequenos vasos - faz a parede das artérias tornarem-se grossas e duras, impedindo-as de responder às mudanças nas necessidades do cérebro para o sangue. Isso acarreta em danos às partes profundas do cérebro, devido a oferta insuficiente de sangue, levando a problemas de memória.

O dano, que pode desenvolver e progredir ao longo de muitos anos, é visto nos cérebros de 50 a 70 por cento das pessoas mais velhas.

Os pesquisadores esperam que o fluxo sanguíneo provocado pelo Tadalafil impulsione propriedades que podem evitar esse dano, afastando a demência vascular.

A demência é caracterizada pela deterioração da memória, do pensamento, do comportamento e a capacidade de realizar atividades cotidianas. Em todo o mundo, 35,6 milhões de pessoas sofrem de demência e há 7,7 milhões de novos casos a cada ano, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde.

Líderes da primeira cúpula do G8 do ano passado, apelaram por um maior investimento e colaboração global em pesquisa científica para investigar a demência, a fim de encontrar um tratamento para a doença até 2025.

Como parte do novo estudo, o Tadalafil será dado a 50 participantes com idades superiores a 65 anos, que possuam a doença de pequenos vasos, em decorrência de um acidente vascular cerebral, ou alguns problemas de memória.

Os pesquisadores vão medir o fluxo sanguíneo para o cérebro antes e depois de uma dose da droga com um tipo especial de ressonância magnética, usando ondas de rádio para magnetizar a água no sangue, depois seguindo-a através do cérebro para descobrir a quantidade de sangue que atinge diferentes áreas do tecido cerebral.

Aos participantes, serão dadas doses baixas de fármaco, que, por vezes, será substituído por um placebo, para que os cientistas possam comparar essa quantidade com e sem o uso da droga.
As pessoas que já tenham sido diagnosticados com demência não poderão participar, pois, segundo os cientistas, o objetivo é testar se a droga pode ser usada para prevenir o aparecimento da doença, e não tratá-la.

“O Tadalafil é amplamente utilizado para aumentar o fluxo de sangue no tecido do pênis. Agora, queremos saber se ele pode fazer o mesmo por um outro órgão vital: o cérebro”, explicou Doug Brown, da Sociedade Britânica do Alzheimer.

Fonte: Jornal Ciência